O que aprendi com as minhas experiências recentes…

Força e Fragilidade são dois lados da mesma moeda.

A fragilidade também está presente nos momentos em que sou forte – uso a força-, assim como estar frágil move uma força tremenda… É uma dança que poderia fluir sem gerar dor ou sofrimento. Mas, quando me apego ou me identifico apenas com uma lado da moeda – fragilidade ou força – crio e recrio situações e/ou circunstâncias para garantir a manutenção desse modelo, conhecido, que corresponde a minha identificação. Por outro lado, o aspecto que está sendo negado, insiste em se apresentar e, como não dou espaço para ele, ele me sufoca, me prende, me atormenta, me aprisiona… Eis a origem da dor e do sofrimento.

Sou a força e sou a fragilidade.

Quando dou espaço para a fragilidade, a força se apresenta. E sabe o que é curioso nisso? Não é a “minha força” e sim a Força que está em todos e em tudo, que traz o equilíbrio para integração dos sistemas. Dessa forma, quem se sentia frágil diante da “minha força”, encontra espaço para experimentar “sua própria força” diante da “minha fragilidade”. E, ao contrário também acontece: quem se sente forte diante da “minha fragilidade” acessará sua “própria fragilidade” diante da manifestação da força em mim, ou em outro alguém…

E assim, segue a dança…

Quando estou “na força” posso oferecer condições para que o outro repouse na “nossa fragilidade”. E dançamos, essa dança rítmica e bem equilibrada chamada Vida.

Aproveito a oportunidade para deixar algumas reflexões que tem me ajudado bastante a encontrar esse ritmo:

– O que é mesmo a força?

– O que é mesmo a fragilidade?

– Em que momentos da sua vida, você está na força quando já poderia estar repousando na fragilidade? E vice-versa: Em que momentos você está repousando na fragilidade, quando já poderia estar na força?

É isso! Um forte abraço frágil para você! <3

Elza Nunnes

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