Você ouve essa Voz que pede mudanças?

Universidade do Ser, escrito por Elza Nunnes.

Se eu te disser que você é a única pessoa responsável pela sua própria felicidade, você acredita? Um bom jeito de saber sua resposta instintiva é observando o primeiro pensamento que te vem à mente ou sensação que te vem ao corpo. Perceba e observe se eles são positivos ou negativos. Há uma grande chance que você desconfie, ou talvez até discorde, dessa afirmação.

É mesmo muito difícil assumir a responsabilidade sobre a nossa própria felicidade. Isso porque somos condicionados a viver prisioneiros do medo de fracassar. Esse medo é também o responsável por nos fazer viver oprimidos em nós mesmos, cercados de problemas e limitações.

O mais irônico nisso tudo é que o medo do fracasso é tão intenso que pode nos induzir a criar uma realidade oposta à que gostaríamos de viver. Como consequência, a aversão ao fracasso alimenta nossos sabotadores internos. Aqui estou me referindo às desculpas que adotamos para fugir do confronto com nossas dificuldades. São argumentos muito bem embasados e que nos convencem de que não somos capazes de conquistar o que tanto gostaríamos. Queremos ser felizes, mas, sentimos tanto medo de fracassar que viramos reféns dos obstáculos que nos impedem de sermos felizes.

O resultado dessa equação é que, inconscientemente e por medo, assumimos uma identidade que não é nossa, ao menos não totalmente. Perdemos a referência do que desejamos verdadeiramente. Buscamos a satisfação imediata, mas não a duradoura. Agimos preocupados em atender as expectativas dos outros, mas esquecemos das nossas próprias vontades. Os sintomas mais visíveis de uma vida aprisionada pelo medo estão nas nossas ações cotidianas, quando:

  • Dizemos uma coisa quando gostaríamos de dizer outra.
  • Colocamos a vontade do outro à frente da nossa.
  • Nos vestimos para agradar ao outro.
  • Aceitamos situações que nos desrespeitam.
  • Sacrificamos nossos próprios limites para atender os demais.
  • Temos dificuldades em dizer ‘não’ por medo de críticas e julgamentos.
  • Nos sentimos amados pelo o que fazemos, e não pelo o que somos.

 

Você se reconhece em algum desses sintomas? Eles são muitas vezes tão sutis que, se não observarmos com cuidado, vivemos a verdade dos outros como se fosse o nosso próprio ideal.

Mas como perceber e transformar esses padrões? Te digo um dos caminhos mais poderosos: escutando o que diz a sua voz interna. Preste bem atenção nessa voz! Ela conversa com você todas as vezes que você faz algo que te contraria por dentro! Essa é a voz dos seus anseios querendo romper o confinamento que foi imposto a eles há tanto tempo.

Não posso provar, mas posso garantir: essa voz sabe o que diz. Ela pede para você assumir o controle na dimensão de criador, e não de criatura. Ela te aconselha a se engajar ativamente na busca dos resultados que você quer alcançar, também te diz para deixar de gastar energia e tempo culpando os outros pelo que acontece ou deixa de acontecer em sua vida.

Experimente escutar sua voz interna e depois verifique se você se sente feliz quando ouve seus direcionamentos. Você pode se surpreender!

E, se precisar de ajuda para treinar essa escuta interna, sugiro marcar uma sessão com o Jogo para o autoconhecimento Maha Lilah.

As melhores respostas vêm de dentro!

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