A integração com o universo
De acordo com o psicólogo Barthô Nigro, a Consciência Sistêmica ensina que o nosso verdadeiro endereço é a via láctea. Somos integrados com a natureza assim como no sistema solar existe o processo de interdependência.
As estrelas se conectam, uma dependendo da outra, em uma ordem que não tem falhas. São cálculos perfeitos que tornam a vida possível.
Da mesma forma habitamos e compartilhamos a terra com os reinos vegetal, mineral e animal, reinos estes que vieram antes do ser humano. Somos integrados com esses reinos.
Por isso quando se fala de amor dentro desse conceito, não é somente o amor pelo outro. Aquele que só existe de igual para igual, como entre um casal, entre mãe e filho, etc.
O amor está também na nossa conexão com o universo.
A bagagem emocional como herança
Nossa conexão também existe com o que veio antes de nós. Por isso precisamos pensar na ancestralidade, entendendo que somos a ponta de uma cadeia de vida e existência.
Segundo Barthô, essa cadeia gera condições para a vida, para o fluxo de amor e do pensamento humano. O universo se expande pelos nossos vínculos. São fluxos que se conectam e que os seres humanos seguem, se multiplicando.
Você já se sentiu muito afetada(o) por uma história vivida pelo seu grupo social no passado? Uma emoção forte como se estivesse acontecendo com você?
Isso é resultado dos fluxos que criam memórias e são repassadas de geração para geração. É como se vivêssemos em uma biblioteca viva: o que nossos ancestrais viveram fica registrado em nosso DNA cósmico.
Assim se iniciam os Caminhos do Amor. Através das gerações dando lugar uma a outra, o amor é transmitido, isso é a vida. Os seres trocam experiências, informações e conselhos por dentro desse caminho.
A ordem da vida
Por conta dessa troca, as nossas histórias vão seguindo uma ordem. A Grande Alma que nos movimenta pelos caminhos para que a vida possa continuar.
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