DIMENSÃO DO HUMANO: transcender as limitações e contribuir para a evolução do todo

Fase na qual somos chamados à autorreflexão, ao desenvolvimento espiritual e a entregar nossos frutos maduros ao mundo.

 

Para começar, vamos abordar a ideia de que somos seres complexos, habitantes de três mundos distintos: o biológico, o psíquico e o espiritual. Cada um desses mundos representa diferentes instâncias em que vivemos e que nos habitam. Essas dimensões são como peças de um quebra-cabeça que se fundem para criar o nosso ser único.

Essa jornada de vida desdobra em três fases fundamentais: dos 0 aos 21 anos, dos 21 aos 42 anos e dos 42 aos 63 anos. Cada período traz desafios específicos que nos levam a descobrir nossa essência e integrá-la ao mundo.

Na primeira postagem, exploramos os corpos que nos habitam e como eles se desenvolvem ao longo do tempo. Na segunda postagem, mergulhamos nas dimensões da alma, trabalhando em sua integração e colocando-a no mundo. Hoje abordaremos a terceira fase, que abrange dos 42 aos 63 anos, a ênfase está no autodesenvolvimento espiritual.

 

 

Dentro do período dos 42 aos 63 anos, existem três níveis de consciência espiritual: a imaginativa (42 aos 49 anos), a inspirativa (49 aos 56 anos) e a intuitiva (56 aos 63 anos). Cada uma delas representa um patamar superior de percepção e compreensão, onde o “Eu” assume a forma corpórea e se expressa através de um corpo materializado.

 

Nessa trajetória, aprendemos a tocar o instrumento da vida que construímos e afinamos ao longo do tempo. Dos 42 aos 49 anos, vivenciamos o desenvolvimento da Consciência Imaginativa, uma nova visão que nos guia ao essencial e à realização de metas fundamentais.

Dos 49 aos 56 anos, entramos na fase de Consciência Inspirativa, onde enfrentamos uma crise e um reposicionamento de nossa missão de vida. A busca pela essência e a realização do bem se tornam aspectos centrais nesse estágio.

Entre os 56 e os 63 anos, abraçamos a Consciência Intuitiva e mística, uma fase de profunda conexão com o cosmo e o entendimento do propósito universal. Aqui, espera-se que alcancemos a maturidade espiritual, entregando ao mundo os frutos maduros de nossa jornada.

Essa jornada espiritual é guiada pelo “Eu-Superior”, que é nosso eixo organizador e condutor. O “Eu” deve assumir forma corpórea, materializando o espiritual na expressão visível do invisível. É o “Eu” que nos direciona, possibilitando nossa individualidade e alinhando-nos com o bem, o belo e a verdade.

Nesse momento em que vivemos a era da Alma da Consciência, é fundamental que cada indivíduo assuma sua autonomia, supere tendências coletivizantes e alcance a universalização dos indivíduos. Desenvolver a consciência espiritual, limpar e educar nossos instrumentos são passos essenciais na nossa jornada de vida, segundo a Antroposofia.

 

Para ativar o eixo do “Eu”, é necessário lapidar nossas sombras, compreender nossa história, honrar nossas experiências e identificar nossa missão nesta vida.

Ao agirmos em vez de reagir, nos tornamos canais de manifestação na Terra, cumprindo nosso propósito e colaborando com a humanidade.

Assim, a jornada do ser nos leva a explorar a profundidade de nossa essência, transcender as limitações e contribuir para a evolução do todo. É uma oportunidade de explorar nossa singularidade e contribuir para o bem-estar da humanidade. Com sabedoria, amor e compreensão, podemos despertar o potencial infinito que habita em cada um de nós e, assim, fazer uma diferença positiva no mundo.

Se você gostou desse tema, te convidamos para assistir a série: O Humano em Nós, disponível no nosso canal no YouTube. Lembrem-se sempre de que somos seres em constante crescimento e que, ao nos conectarmos com nossa verdadeira essência, podemos fazer a diferença no mundo ao nosso redor.

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